12. A estufa temperada - a exposição.
A riquíssima colecção de plantas da estufa temperada apresenta-se, desde o restauro de 1981, distribuída geograficamente, tal como era previsto nos planos originais de Burton embora com mais regiões representadas, e inclui ainda uma área que congrega plantas com interesse económico, conforme pode observar-se no esquema em baixo.
Muitas plantas desta estufa merecem menção especial. Uma palmeira-do-chile (Jubeae chilensis) cresce ali desde 1862 e em 1985 já media quase 18 metros de altura, sendo hoje considerada a maior planta em estufa.
Também pode ver-se aí a raríssima Encephalartos woodii, que é uma cica actualmente extinta em meio natural.
As espécies Hibiscus liliiflorus, endémica da Ilha Rodrigues (Maurícias) e quase extinta, e Trochetiopsis erythroxylon, endémica da Ilha de St.ª Helena e actualmente extinta no seu lugar de origem, estão a ser reproduzidas nesta estufa com vista à sua reintrodução no seu meio natural.
Refira-se, como curiosidade, que as proteas gigantes (Protea cynaroides, a flor símbolo da África do Sul) recomeçaram a florir passados 160 anos, pouco tempo após a sua replantação na estufa restaurada (1986).
12. The Temperate House - the display.
The most rich collection of plants inside the Temperate House is nowadays displayed in geographical zones, as intended in Burton's original design, though the scheme now represents many more regions, as can be seen on the ground plan.
Many plants in this greenhouse deserve special mention. A huge Chilean Wine Palm (Jubaea chilensis) grows inside since 1862 - in 1985 was already near 59 feet high - today being considered the largest indoor plant.
There, one can also see the cycad Encephalartus woodii, not only the rarest plant in the gardens but one of the last surviving specimens in the world.
Among the plants on display in the Temperate House are endangered island species, being propagated for re-introduction to their native soil, such as Mandrinette (Hibiscus liliiflorus) from Rodrigues Island and St. Helena Redwood (Trochetiopsis erythroxylon) from the island of St. Helena.
Surprisingly, the existing king protea (Protea cynaroides) from the Cape seems to have relished the conditions after the 1982 restoration, as it bloomed in 1986 after a gap of exactly 160 years and can be seen growing in the south end of the House.
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