14. Templetes e paisagens dentro dos jardins.
Para além do pequeno pavilhão situado no centro do jardim japonês, já mencionado no postal anterior, e da famosa torre octogonal de dez andares a que chamam Pagode, existem dentro de Kew outros pequenos edifícios apenas com função estética e lúdica usualmente denominados templetes, de entre os quais se referirão aqui apenas dois:
1. O pequeno templete a Eolo, mandado construir originalmente entre 1760 e 1763 por Sir William Chambers, encontra-se situado no topo da pequena colina artificial, construída com terras resultantes da escavação do lago, onde foi mandado colocar depois por Thomas Burton no ano de 1845.
2. Situado aproximadamente a meio caminho entre a estufa das palmeiras e a estufa temperada quando se caminha pelo belíssimo Passeio das Cerejeiras (Cherry Walk) encontra-se o templete do rei Guilherme (King William’s Temple). É um pequeno edifício neoclássico de pedra com pórticos de quatro colunas em ambas as fachadas de topo (tetrástilo e anfipróstilo). Foi mandado construir em 1837 por Sir Jeffry Wyatville como complemento do já desaparecido templo da Vitória.
Em volta deste pequeno edifício está plantada uma colecção de plantas aromáticas mediterrânicas, de entre as quais merecem menção especial as do género Cistus, complementada por grandes Yucca sub-tropicais – coisa notável nestas latitudes.
Em volta deste pequeno edifício está plantada uma colecção de plantas aromáticas mediterrânicas, de entre as quais merecem menção especial as do género Cistus, complementada por grandes Yucca sub-tropicais – coisa notável nestas latitudes.
Os jardins de Kew são, no entanto, mais do que ajardinamentos e canteiros, estufas e templetes. Eles são também, e principalmente, paisagem inglesa tradicional: bosques e prados, amenas clareiras, lagos e represas.
14. Small temples and landscapes inside the gardens.
Besides the small pavilion in the centre of the Japanese Garden described on the previous post, and the famous octagonal ten-floor tower named Pagoda, several other small buildings, temple shaped, of memorial and playful purpose are disseminated along the gardens. We’ll mention only two:
1. One is the Temple of Aeolos, a Grade II listed building originally designed and constructed by Sir William Chambers between 1760 and 1763. It was rebuilt by Decimus Burton in 1845 on an artificial mound, known as Cumberland Mount, formed from spoil dug during the creation of the Lake.
2. Other is King William’s Temple, placed roughly half way between the Palm House and Temperate House when you move along the beautiful Cherry Walk. It is a small neoclassic stone building showing a four-column Tuscan portico at either end (Tetrastyle, Amphiprostyle), built in 1837 by Sir Jeffry Wyatville to complement Chambers' Temple of Victory (no longer standing).
Surrounding King William's Temple there is a specially planted collection of highly-scented Mediterranean style shrubs, herbs and other plants. The collection of rock roses (Cistus), complemented by large exotic Yucca, is particularly impressive – and remarkable at this latitude.
Surrounding King William's Temple there is a specially planted collection of highly-scented Mediterranean style shrubs, herbs and other plants. The collection of rock roses (Cistus), complemented by large exotic Yucca, is particularly impressive – and remarkable at this latitude.
Kew Gardens are, however, more than gardened places and beds, green houses and memorials. They are also, and mainly, a piece of English traditional landscape, with its woods and clearings, its lawns and meadows, lakes and dams.
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